É muito comum ver corredores de longa distancias (como a Maria) se queixando de cansaço no final de uma semana de treinos. Geralmente começam numa segunda feira melhor, mas no final já estão “destruídos” e com um rendimento muito baixo. Parece que se recuparam em um “off” no final de semana e se desgastam totalmente após cada treino.

Não que os treinos tenham que ser menos intensos: nada disso! O seu treinador não tem que reduzir a sua planilha! Você é que tem que aprender a se recuperar melhor de cada treino! Esse “milagre” quem faz é, também, a alimentação!

O problema é que a grande maioria das pessoas só se preocupa só com o que comer ANTES, no “pré treino”, achando que aquela comida será o suficiente para aquele treino, quando na verdade não é! O “pré” é sim importante, mas diria que a refeição feita APÓS O SEU TREINO DO DIA ANTERIOR é mais ainda!

Escrevo isso hoje depois que a Maria me mandou a seguinte frase após correr os 42 km em Paris : “estou zerada! Como pode? parece que corri 5 km”.. Neste momento eu relaxei e vi que estavamos no caminho perfeito; ou seja; recuperação 100%.

Não foi fácil convercer a Maria da importancia da alimentação, pois ela, vaidosa com o corpo (como a maioria das mulheres), queria “gastar cada vez mais calorias” e comer “cada vez menos”… levando a uma equação que não teria resultados positivos de forma nenhuma! Só levava ao desgaste (cada vez maior), falta de rendimento e, além disso, piora na estética (pois reduzia a massa muscular).

Fomos ganhando confiaça e o trabalho evoluindo..Fui melhorando os carboidratos do pós, colocando um “pós imediato” e um “pós tardio”.. O meu objetivo era que ela chegasse na prova com o estoque máximo de glicogênio. Consegui, ou melhor, conseguimos! Prova perfeita!

Fiquei muito orgolhosa de você, Maria! Quem venham os próximos desafios…

Beijos,

Julia

Post de Julia Engel para Papo Gula